Soldados Rumo ao fronte: os britânicos
Soldiers Towards the forehead: the British
Soldados ingleses alistados no Exercito Britânico em 1914 |
Explicações
Em 1914 já era esperado uma luta que envolvesse primeiramente o Império Austro-Húngaro contra a Sérvia e Russia (que prometeu auxiliar os sérvios em caso de guerra), e Alemanha (pacto de aliança com os austríacos) contra a França (em socorro dos russos). Mas o porque da entrada da Grã-Bretanha na guerra ao lado dos franceses, que por acaso foram os seus rivais por séculos? Voltemos a Revolta Belga de 1930, citado na postagem anterior (Soldados Rumo ao fronte: os belgas) para que assim possamos entender o porque da entrada dos britânicos na Grande Guerra de 1914 á 1918.
Após os belgas conquistarem a sua independência em 1830, a Conferencia realizada em Londres no ano seguinte 91831) permitiu a Grã-bretanha a ser o primeiro a reconhecer a independência da Bélgica, em troca os belgas teriam assinado um acordo com os britânicos de ajuda e auxilio em caso de guerra. Porem os belgas declararam que permaneceriam sempre na posição neutra, no qual não apoiaria ninguém em caso houvesse um conflito armado.
E como já visto na postagem anterior, os alemães desrespeitaram a neutralidade da Bélgica, que teria levado os britânicos a se aliarem aos franceses na luta contra os alemães e seus aliados na guerra, porem sabiam que a casa real alemã vinha de origem inglesa?
O rei Frederico III da Prússia (casa dos Hohenzollern) foi casado com a Princesa Vitória do Reino Unido, no qual o casamente resultou em oito filhos, no qual um deles é o próprio Kaiser Guilherme II da Alemanha, que por outra coincidência era primo do monarca britânico Jorge V, que reinava a Grã-bretanha neste período.
Afinal, acordo é acordo, e guerra é guerra
As questões familiares foram deixadas de lado, e o apoio britânico foi dado de garantia aos belgas que estavam prestes á ser atacados pelos alemães a qualquer momento. Porem no dia 3, tropas alemãs já estavam cruzando a fronteira da Bélgica, lutando sem parar com a heroica resistência belga, tem tentava ao máximo impedir o avanço do invasor.
Por isso, um ultimato foi enviado pela coroa britânica ao Kaiser alemão, exigindo a retirada das tropas alemãs do território belga de forma imediata, em caso não cumprisse as ordens, a grã-bretanha apoiaria a Bélgica e seus aliados contra o Império Alemão. E como já se previa, o ultimato não foi cumprido, levando os britânicos a guerra, em socorro á Bélgica.
Primeiramente os britânicos planejavam juntar um certo numero de soldados (que veremos a seguir) e equipamentos, e assim transporta-los pelo Canal da Mancha até a região portuária de Flandres na Bélgica, porem a rápida investida alemã, obrigou-os a mudar os planos de desembarque nos portos franceses ,no qual o próprio exercito francês poderia ajuda-los nos ataques futuros. Estava ai uma garantia de aliança entre Grã-Bretanha e França na chamada Entente Cordiale, que existia desde 1904 ,e que agora estava mais reforçada.
Coma declaração de guerra, o governo britânico ordenou que fosse abertas cedes das forças armadas britânicas (exercito e marinha) em todos os bairros, das cidades, vilas, vilarejos e aldeias espalhadas por todo não só por todo o Reino Unido (Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda), mas também nos territórios abrangentes do Império Colonial Britânico espalhados na Ásia, África e Oceania.Entre os dias 4 e 8 de Agosto, compareceram certa de três á cinco jovens em cada cede de recrutamento.
Passou assim o primeiro fim de semana da guerra, mas na segunda-feira, dia 10 de agosto de 1914, quando os assessores do exercito estavam para chegar nos gabinetes de recrutamento, encontraram á sua frente filas enormes de jovens entre 18 e 24 anos, um tanto empolgados para se alistarem e assim partirem para lutar na guerra. Acredita-se que o apelo feito pelo marechal-de-campo Horatio Herbert Kitchener (mais conhecido por Lord Kitchener) tenha funcionado em questão de apelo aos jovens para servirem nas forças armadas.
Antes esmo de 1914, o exercito britânico já tinha colocado de lado o uso do uniforme de coloração vermelha, cuja origem vem desde o século XVII e sua aposentadoria foi no final do século XIX. A cor vermelha foi extremamente utilizada pelos britânicos, servindo como sinal de respeito a nação e cuidado com o seu exercito, porem permitiu que as tropas fossem facilmente reconhecidas em campos de batalha.
Um exemplo foi na África do Sul em meio a Primeira Guerra dos Bôers (1880-1881), no qual era facilmente visível os soldados britânicos com seus uniformes vermelhos tentando se camuflar em meio ao solo africano. A partir da Segunda Guerra dos Bôers (1899-1902) o uniforme utilizado variava entre a cor beje ou marrom claro, para melhor camuflagem do combatente em meio ao solo.
A partir dai, os britânicos adotaram esta coloração como oficial para o seu exercito, deixando o vermelho como cor oficial da guarda pessoal do rei (que existem até hoje em Londres, que protegem o palácio de Buckingham) e para ser utilizado pelas tropas em desfiles.
O uniforme de um soldado britânico era a sua farda, calças e meias de coloração entre beje e marrom claro, botas ou sapatos, um quepe (cor combinada ao uniforme) sob a cabeça do combatente, cinto e mochila nas costas, contendo nela um cobertos, algumas pequenas ferramentas (martelo, mini pá), talheres, munições, etc.
O arma preferida do combatente britânico durante a guerra, foi o rifle Lee Enfield de três variações (Mark I, II e III), e para os oficiais um revolver Webley Mark V e uma espada (obrigatório), alem de granadas (Mills), e metralhadoras (Lewis e Vickers).
entretanto em 1916 com os horrores da guerra em questão do avanço bélico e número de mortes, os britânicos também adotaram um modelo de capacete de aço (conhecido como "bacia de barbeiro" devido o seu formato), utilizaram equipamento corporal a prova de balas, e criaram a primeira mascara a prova de gases, mas estes detalhes vamos falar mais adiante.....aguardem
Por isso, um ultimato foi enviado pela coroa britânica ao Kaiser alemão, exigindo a retirada das tropas alemãs do território belga de forma imediata, em caso não cumprisse as ordens, a grã-bretanha apoiaria a Bélgica e seus aliados contra o Império Alemão. E como já se previa, o ultimato não foi cumprido, levando os britânicos a guerra, em socorro á Bélgica.
Primeiramente os britânicos planejavam juntar um certo numero de soldados (que veremos a seguir) e equipamentos, e assim transporta-los pelo Canal da Mancha até a região portuária de Flandres na Bélgica, porem a rápida investida alemã, obrigou-os a mudar os planos de desembarque nos portos franceses ,no qual o próprio exercito francês poderia ajuda-los nos ataques futuros. Estava ai uma garantia de aliança entre Grã-Bretanha e França na chamada Entente Cordiale, que existia desde 1904 ,e que agora estava mais reforçada.
Recrutamento
Jovens aguardando para serem recrutados, após o apelo de Kitchener |
Coma declaração de guerra, o governo britânico ordenou que fosse abertas cedes das forças armadas britânicas (exercito e marinha) em todos os bairros, das cidades, vilas, vilarejos e aldeias espalhadas por todo não só por todo o Reino Unido (Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda), mas também nos territórios abrangentes do Império Colonial Britânico espalhados na Ásia, África e Oceania.Entre os dias 4 e 8 de Agosto, compareceram certa de três á cinco jovens em cada cede de recrutamento.
Passou assim o primeiro fim de semana da guerra, mas na segunda-feira, dia 10 de agosto de 1914, quando os assessores do exercito estavam para chegar nos gabinetes de recrutamento, encontraram á sua frente filas enormes de jovens entre 18 e 24 anos, um tanto empolgados para se alistarem e assim partirem para lutar na guerra. Acredita-se que o apelo feito pelo marechal-de-campo Horatio Herbert Kitchener (mais conhecido por Lord Kitchener) tenha funcionado em questão de apelo aos jovens para servirem nas forças armadas.
O exercito britânico: a questão do uniforme
Antes esmo de 1914, o exercito britânico já tinha colocado de lado o uso do uniforme de coloração vermelha, cuja origem vem desde o século XVII e sua aposentadoria foi no final do século XIX. A cor vermelha foi extremamente utilizada pelos britânicos, servindo como sinal de respeito a nação e cuidado com o seu exercito, porem permitiu que as tropas fossem facilmente reconhecidas em campos de batalha.
Um exemplo foi na África do Sul em meio a Primeira Guerra dos Bôers (1880-1881), no qual era facilmente visível os soldados britânicos com seus uniformes vermelhos tentando se camuflar em meio ao solo africano. A partir da Segunda Guerra dos Bôers (1899-1902) o uniforme utilizado variava entre a cor beje ou marrom claro, para melhor camuflagem do combatente em meio ao solo.
A partir dai, os britânicos adotaram esta coloração como oficial para o seu exercito, deixando o vermelho como cor oficial da guarda pessoal do rei (que existem até hoje em Londres, que protegem o palácio de Buckingham) e para ser utilizado pelas tropas em desfiles.
O uniforme de um soldado britânico era a sua farda, calças e meias de coloração entre beje e marrom claro, botas ou sapatos, um quepe (cor combinada ao uniforme) sob a cabeça do combatente, cinto e mochila nas costas, contendo nela um cobertos, algumas pequenas ferramentas (martelo, mini pá), talheres, munições, etc.
O arma preferida do combatente britânico durante a guerra, foi o rifle Lee Enfield de três variações (Mark I, II e III), e para os oficiais um revolver Webley Mark V e uma espada (obrigatório), alem de granadas (Mills), e metralhadoras (Lewis e Vickers).
entretanto em 1916 com os horrores da guerra em questão do avanço bélico e número de mortes, os britânicos também adotaram um modelo de capacete de aço (conhecido como "bacia de barbeiro" devido o seu formato), utilizaram equipamento corporal a prova de balas, e criaram a primeira mascara a prova de gases, mas estes detalhes vamos falar mais adiante.....aguardem
Trajes típicos do Reino Unido em 1914 |
Trajes típicos do Reino Unido em 1914 |
As imagens acima foram retiradas do livro:
Men at arms series: The British Army in World War I (1) The Western Front 1914-1916
escrito por Mike Chapell
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